UNIDOS DA
TIJUCA.
Um pouco de
sua raiz.
rua são
Miguel 130. Na subida do morro da Casa
Branca, na Tijuca, no terreiro da família Vasconcelos, filhos, netos e bisnetos
de Regina Bonfim Vasconcelos, 73 anos, moradora no local há mais de meio
século, estão conversando e brincando. De um radio antigo vem o som do samba enredo com que a escola de samba Unidos da
Tijuca abriria, as 19h de Domingo de carnaval, o grande desfile da Marques de
Sapucai: “É tão sublime recordar/ neste dia de folia a odisseia de um valente
guerreiro...”
adolescentes,
jovens e gente de meia idade, aceitando o convite sonoro do samba estopim,
incorporaram o espirito dos Vasconcelos seus antepassados e o terreiro todo
canta, parece que tudo retornou aos dias de carnaval de 1932, comandados pela
primeira geração de três famílias: Vasconcelos,
a dos Chagas e a dos Moraes. Canta-se o samba de hoje __ o que dá pra rir dá
pra chorar _ como se cantava o de ontem:
“ somos Unidos da floresta da Tijuca/
trazemos na
bandeira/ nossa distinção/ cor de ouro e azul pavão.”
Fundada em
1931 no terreiro grande onde esteve até 1950, a Unidos da Tijuca recuperando
seu status de grande escola desde 1936,(1º campeonato quando a também raiz da
agremiação, como a 1ª porta- estandarte da escola Alzira de Oliveira Costa e
todos os integrantes brilharam na avenida iluminados divinamente).
Este texto é
um trecho adaptado dos arquivos do poeta/ compositor e historiador
antropologista autodidata, Djalma de Oliveira Costa ( DJALMA SABIÁ.).
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