Entre muitas
histórias referente a este salgueirense Eduardo de Oliveira (Duduca), existe
momentos saudosos que emocionam o compositor Djalma Sabiá, até porque o samba e
o meio tinha os seus problemas, onde o dinheiro não tinha esta influência que
tem hoje, muitos sambas, foram compostos por um
e as vezes no máximo três compositores como foi este caso Djalma, Edison Silva e Nilo Moreira, e por vezes, compositores adversários
como Geraldo Babão, Anescar, e outros bambas da academia na época junto ao
samba vencedor, num convívio amigo interferiam dando palpites sob forma de
cantar, sobre o compasso do samba, até diretores de bateria opinavam, em 1956
Djalma Sabiá zelava pela bateria do salgueiro, uma espécie de função
patrimonial, alguns integrantes e até compositores procuravam incentiva-lo a
escrever samba, percebiam que o poeta Sabiá tinha queda pra coisa e
Sabiá
tinha outros afazeres tipo relações de lazer com os integrantes da escola, ele
escrevera o samba, e cantando aqui e ali, como dizia naquele tempo, o Duduca
ouviu e se encantou com o samba, foi contatado um amigo do Moacir Lord e do Clarêncio
Batista estes amigos e compadres do Sabiá, o rapaz de apelidado de Sereno ou
Sereno dos Filhos do Deserto, uma antiga escola de samba, Duduca ouvindo o
Sereno cantar disse ao Sabiá, __ ele cantam muito alto, as pastoras não vão
aguentar e apesar do esforço de outro amigo Armando sete dedos fã do Sabiá
a dar uns toques com o violão.
No dia
da disputa final, Sabiá estava ausente com o grupo da escola num compromisso, e
não compareceu e chegou ao seu conhecimento sem saber o motivo que o Sereno
também não comparecera, obviamente Djalma Sabiá considerou-se excluído, ao
chegar ao salgueiro com alguns integrantes retornando do compromisso, Duduca se
aproximou do Sabiá e disse, __ meus parabéns você é o vencedor do samba enredo,
Sabiá sem entender nada perguntou, como? Eu defendi o samba, respondeu Duduca e
ali se abraçaram, alegres e emocionados.
Em 1959
Duduca disputava com um senhor samba, e o Sabiá com outro grande indecisão da
escola de samba, prevalecendo a opinião do carnavalesco sobre o samba escrito
pelo Djalma sabiá, que muito antes do embate final, sabendo que a escolha
incorreria a seu favor convidou o Duduca para parceria do samba que levou ao
salgueiro a ser vice- campeão, todas estas passagens foram tocantes para os
poetas compositores Djalma Sabiá e
Eduardo de Oliveira.
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