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UMA DAS JOIAS DO BAU VERMELHO E BRANCO- BIRA DO R.



PEQUENA RESENHA- BIRA DO  R.




 Minha memoria não é a mesma de quando tinha 20 anos, mas no flash de lembrança, acompanhado da saudade de alguns momentos, vem a mente o amigo Ubiratan Sanjorge, conhecido popularmente no mundo do samba como BIRA DO R, que jovem averiguava-se no mesmo o dom da palavra e de uma voz bem posta, deste que parecia usufruir  desde do tempo em que prestou serviço na FAB (Aeronáutica) como Sargento Souza, obviamente com suas andanças e evolução alcançou a cátedra  de advocacia, gostando do mundo do samba, fez investidas por incentivos na madrinha do  GRESA SALGUEIRO,  a coirmã Estação 1ª de Mangueira, o que não se concretizou.



Se apaixonou pelo Salgueiro onde por diversas vezes tentou ser passista, sem êxito, mas nunca desistiu apesar da severidade de alguns diretores visando o bem da escola, sendo sempre expulso pelo então mestre Laila, por fim em 1958 adentrou ao salgueiro, apadrinhado segundo o BIRA nada mais, nada menos que Djalma Sabiá, com o qual se encantou com a obra prima que o SABIÁ participou no enredo EXALTAÇÃO AOS FUZILEIROS NAVAIS. Sabiá ouvira um samba que o Bira do R fizera, e perguntou ao mesmo, __ porque você não entra para ala de compositores?
O grande problema era as dificuldades de ingressar num setor muito importante da agremiação, Djalma Sabiá intercedeu e o BIRA DO R fez o samba teste e foi aprovado pelos Acadêmicos do Salgueiro, ao longo do tempo Bira do R foi crescendo dentro da agremiação se tornando o locutor oficial da escola de seu coração.
BIRA deixa registrado muita coisa em sua vida como integrante da GRESA SALGUEIRO, e uma citação que fica aqui registrado no blog do DJALMA SABIÁ É, __ O Salgueiro é a única escola de samba que tem slogan, e pouco tira proveito disso.

“O SALGUEIRO NÃO É PIOR, NEM MELHOR, APENAS UMA ESCOLA DIFERENTE”
(Nelson de Andrade).

Com esta matéria conclamo a todos os salgueirenses a expelir a história da escola, existem pessoas que ainda  que com menos idade do SABIÁ,  com 70, 80, 90 anos, que sabe alguns fragmentos enriquecedores, para a cultura e historia não só do salgueiro mas do carnaval e isto vale para todas as coirmãs e com certeza pessoas como o BIRA DO R tem história para contar.

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