Antes de mais nada devo informar que existe fragmentos literários sobre a academia do salgueiro, espalhadas pelo mundo afora. através de estudantes, jornalistas e antropologistas diversos.
mas você que me pergunta sobre o assunto salgueiro, sugiro entre outras as obras do nosso baluarte, ícone cultural o livro do mesmo, SALGUEIRO 50 ANOS DE GLÓRIA- Haroldo Costa. e do nosso querido mais novo literato e porque não um ícone fragmentado da história do salgueiro entre outros.
UMA VIDA CHAMADA SALGUEIRO- Pedro Nobre.
HAROLDO COSTA.
reconstrói a história do Salgueiro a partir de seus carnavais. Através dos sambas, das melodias, das histórias curiosas de cada enredo e a colocação a cada ano, Haroldo monta um perfil da festa mais famosa do país. Esse livro é um histórico da fundação da escola, como ela surgiu, a importância dela no conceito geral do carnaval, essa mudança estética que foi uma revolução no carnaval, argumenta o autor. O livro mostra, ainda, a influência da vermelho e branco do morro da Tijuca, zona norte do Rio, na difusão cultural da História do Brasil. A Escola de Samba faz com que não só a massa tome conhecimento daquele enredo, mas também os que assistem na avenida e os que assistem pela TV, no Brasil e exterior. Haroldo conta como a escola foi uma das poucas a desafiar a ditadura, com o enredo A história da liberdade no Brasil, e a honra de ter sido a primeira agremiação a se apresentar no exterior: desfilou em Havana nas comemorações do aniversário da Revolução Cubana. Haroldo se baseou em sua própria experiência dentro do mundo do samba trabalhou durante anos na comissão julgadora dos desfiles e ainda faz parte do Estandarte de Ouro para escrever SALGUEIRO 50 ANOS DE GLÓRIA, seu sétimo livro. O autor também pesquisou em diversos arquivos, além de entrevistar pessoas da própria comunidade salgueirense, que acompanharam o nascimento da escola e ainda vivem no morro. Fotos, assim como partituras de todos os sambas-enredo, também foram organizadas cronologicamente
PEDRO NOBRE.
Em meados do ano de 1978, Pedro Nobre, com espírito renovador, se candidatou a presidência da Acadêmicos do Salgueiro e me convidou para a vice-presidência. Na época isso foi considerado uma ousadia, visto que o presidente vigente estava há 13 anos à frente da escola e não desejava sair, apesar de tê-la deixado em precárias condições, principalmente com dívidas financeiras, segundo uma matéria do Jornal do Brasil. O pleito foi tenso e no final Osmar Valença, muito ardilosamente, venceu.
Pedro seguiu em frente sendo presidente de ala e atuando em agremiação lá no morro do Salgueiro, como criativo carnavalesco. Era um salgueirense que vivia o dia a dia da escola, tendo vivenciado de tal maneira que conhece o Salgueiro por dentro e por fora.
Foi presidente da Ala Reis de Ouro em 67/68/69, componente da Comissão de Frente em 70/71/72 e diretor dos seguintes presidentes: Osmar Valença, China Cabeça Branca, Moacir Lord, Régis Cardoso, Milton de Souza, Mangano, Miro Garcia e Luiz Augusto Duran (Fú). Foi também presidente da Ala Nobre do Salgueiro, carnavalesco da escola mirim Aprendizes do Salgueiro em 95/96/97 e carnavalesco do B,C,C,R Raízes da Tijuca em nove carnavais, vindo do quarto grupo ao primeiro, sendo bicampeão na Avenida Rio Branco, homenageando Adelzon Aves em 2005 e Clovis Bornay em 2006.
Nos dias de hoje, Pedro me fez uma grande surpresa - ou melhor, me presenteou - reformulando o espaço onde eu morava, já que agora resido em Jacarepaguá, na casa de minha enteada Meri, mas ainda assim mantive o espaço antigo, o que facilitou a reforma feita por Pedro. Ele capitaneou colaboradores como o poeta simples Ruy de Oliveira (filho do Sabiá), Tuninho Louro, Chamusca, Jorge Madrugada, Ligia Alberice, Luiz Fernando Mattos e Eleoterio Domingues (o Théo). O espaço foi rebatizado como ESPAÇO CULTURAL ONDE CONTA O SABIÁ.
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