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RESENHA DA ADMINISTRAÇÃO DO PRESIDENTE DO SALGUEIRO ANO 1976 - 1977 -CHINA CABEÇA BRANCA

UM POUCO DA BIOGRAFIA DA ADMINISTRAÇÃO DE EUCLIDES PANAR( CHINA CABEÇA BRANCA)





Vencedor do pleito eletivo 1976  Euclides Pannar ( China Cabeça Branca), em sua gestão queria juntar, trazer de volta o morro e dele os verdadeiros salgueirenses, porque encontrou a escola muito dividida, com pessoas que nada tinha a ver ,  determinante que era no mínimo ser salgueiro e conhecer ou procurarem conhecer a história da agremiação e saber preserva-la, acabou conquistando a confiança e a simpatia do morro e de verdadeiros salgueirenses  tais como Jorge Casimiro( Jorge Calça Larga), Djalma Sabiá, Wilson Mariano, Vilmar Miranda(Cacau), Asclépio Assis Coelho e outros fazendo parte da organização do carnaval para o desfile de 1977, aproveitou alguns diretores como Renato Assis (Renatão)  diretor de carnaval, Moacir Lord de acessor, Pedro Nobre  ferrenho adversário na eleição foi convidado por China,  presidir o conselho deliberativo, trouxe de volta 



PRESIDENTE EUCLIDES PANNAR  ASSINANDO O DOCUMENTO DE COMODATO PARA O SALGUEIRO.



muitos compositores bambas dentre eles Geraldo Babão, Anescarzinho.
Euclides Pannar,  procurou se reunir com o presidente do clube Confiança, sobre o usucapião da área do clube colocando os seus advogados no processo ganhando a 1ª liminar, imediatamente procurou o presidente do clube Confiança e assinaram um acordo de comodato, ficando a parte que hoje é a sede com o salgueiro e a outra parte onde se encontra a vila olímpica com o clube Confiança, inclusive o China Cabeça Branca pagava o bicho dos jogadores do Confiança que disputava uma das series do campeonato carioca.


O DIRETOR DE BATERIA MORAE SENTADOS EM PÉ CACAU DIRETOR DE CARNAVAL, ALADEADOS POR BOLÉU E KAIKA A ESTRUTURA DO SALGUEIRO ESTAVA SENDO FORMADA.,

O presidente trouxe de volta para academia o nosso querido e verdadeiro salgueirense o carnavalesco Fernando Pamplona e com força e garra começaram a construir a sede que hoje é um espetáculo, mas era sonho do presidente Euclides Pannar construir e criar a sede administrativa na quadra Calça larga no morro do salgueiro.


Enfim o tom triste desta resenha é que antes do carnaval, logo depois do jantar com amigos no bar Feitiço da Vila, dispensou sua segurança, entrou no seu automóvel e saiu, no sinal na avenida maracanã  próximo a rua Eurico Rabelo, é executado com um tiro, mas o carnaval ele deixou pronto e com ajuda de todos os salgueirenses, a escola veio com o enredo, DO EFÓ AO CAUIM, COM MOÇA BRANCA, BRANQUINHA,  Fernando Pamplona, samba de Geraldo Babão e Renato Maspero ( Renato Verdade), na voz de Noel Rosa de Oliveira e Joel Teixeira. Sob a empolgação geral inclusive do diretor de bateria MORAES.






Salgueiro - Samba-Enredo 1977
Samba-Enredo
 

Salgueiro - Samba-Enredo 1977
Geraldo Babão e Renato de Verdade
DO CAUIM AO EFÓ, MOÇA BRANQUINHA

A moça branca é amiga,
Não há quem diga que não tenha valor,
Só por ser tão boa
Vive assim à toa, sem querer se impor.
Ela dá coragem, dá vantagem,
Dá inspiração
Não admite
Falta de apetite numa refeição
No Salgueiro tem,
Tem gente que bebe pra esquecer ê-ê
Tem gente que sabe beber e comer ê-ê-ê-ê
Churrasco no Sul,
Buchada no Norte,
Tutu à mineira,
Com pinga da forte.
Comendo Efó,
Jerimum com jabá,
Feijoada, peixada
Ou o bom vatapá,
Tem que ter cachaça,
Ela não pode faltar...
... E depois quindim,
E doce de leite com amendoim,
A moça branca



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